No castelo da Valáquia, algumas horas após a batalha que culminou com a vida o voyvoda Mircea, Radu observa o imenso exército marchando e ordena que todos sejam recebidos em paz no palácio.
Ao ver seu amado, Adilah, ele ousadamente o recebe com um beijo em sua boca. Próximo a Adilah, o comandante número dois, nomeado pelo Sultão, pega sua espada e transpassa os dois dizendo:
_ Jesus ou Alá jamais aceitarão um rei pecador. Traidores e afeminados devem ser condenados ao inferno! _Turcos e húngaros presentes aplaudem o nobre guerreiro.
Após isso, eles fazem uma aliança e decidem não atacar o reino da Transilvânia.
Sabendo do triunfo, o sultão Murad chama Vlad II a sua presença e diz:
_ Os húngaros mataram Mircea a Radu! Meus sentimentos.
O sultão começa a chorar e indaga:
_ E quanto a Vlad, meu filho?
_ Ele nos traiu e se apossou da Transilvânia, porém, por respeito a sua fidelidade, decidimos não o atacar. _ Diz o sultão.
_ E quanto a Valáquia? _ Questiona Vlad II, o Dragão.
_Você será reconduzido ao trono hoje mesmo. Espero que continue fiel ao nosso reino! Se assim agir, certamente será o voyvoda por todos os dias de sua existência! _ Enfatiza o sultão.
Sem saber exatamente como morreu seu filho mais velho e seu filho mais jovem, Vlad II, o Dragão, jura pagar tributos aos otomanos e aos húngaros e permitir em suas terras o islamismo e o catolicismo.
Ao saber da decisão de seu pai, Vlad III se ira e convoca seus guerreiros:
_ Meu pai se ajoelhou diante dos assassinos de meus irmãos! Um dia, ele já foi o grande Dragão. Hoje, no entanto ele desonra sua história! Por isso, vamos nos fortalecer e fazer justiça. Nossos inimigos não podem ficar impunes. Húngaros pagarão pela morte dos meus irmãos! Otomanos pagarão pelos cinco anos que me torturaram e me trataram como um bastardo impuro. O nome de Jesus seja louvado e a doutrina do santo padre assegurada para este tempo!