Desesperadamente, um mensageiro corre até o castelo sede do reino da Hungria:
_Preciso falar com Lord Corvinus! _ Diz o mensageiro. Rapidamente, ele é colocado na presença de Corvinus, onde se curva e dá sua notícia: _Lord Corvinus! _ Diz o mensageiro. _ O novo rei da Transilvânia dizima nossas fronteiras, mata nossos conterrâneos e impiedosamente profana os cadáveres dos nossos mortos.
_ E por que motivos o garoto príncipe faz isso? _Indaga Corvinus.
_ Lord Drácula afirma que nós fomos os culpados pela morte de seus irmãos, Mirsea e Radu. _ Diz o mensageiro, que prossegue: _Ele empala os cadáveres dos mortos crendo que Radu foi morto por ser homossexual e a tradição do Pai de Roma diz que quando o corpo é profanado, a vítima é impedida de entrar no céu.
João Corvinus dá uma grande gargalhada e ordena que arrumem seu cavalo e separa apenas alguns homens para com ele ir ao encontro de Vlád e todo seu exército.
O sol surge em meio ao mau cheiro resultante de excesso de sangue derramado nas fronteiras da Hungria, mau cheiro este que pode ser sentido em toda a região.
Em paz, os transilvânios estão em seus acampamentos quando avistam um pequeno grupo de homens se aproximando. O Atalaia então grita:
_ Aparentemente é um nobre! Parece ser o Lord Corvinus!
Vlad rapidamente monta seu cavalo e ordena que seus servos se aprontem rapidamente.
Corvinus se próxima e diz:
_Estou em paz, filho do Dragão!
_É muita cara de pau e atrevimento de vossa mercê ao vir me desaforar. _ Afirma Drácula.
_ Se quisesse guerra, viria com meu exército. Mas vim com poucos homens, porque me foi dito que o motivo de vossa invasão, seria a morte de seus irmãos. Se é assim, eu estou disposto a lhe contar a verdade. _ Grita Corvinus, descendo de seu cavalo e jogando sua espada no chão, aproximando-se de Drácula, que de igual forma, desce de seu cavalo, mas segue armado.
Quando Drácula se aproxima, o Lord Húngaro diz:
_Olhe nos meus olhos, filho.
Drácula olha nos olhos de Corvinus e ouve de seu inimigo:
_ Quem matou Radu foi um otomano. Ele transpassou seu irmão que anteriormente o havia traído. Você odeia traidores, por isso, voltará para sua terra, não fará nada a nenhum valáquio e vai utilizar seu exército na guerra contra os otomanos, guerreará contra eles e os odiará impiedosamente. O que você fez ao meu povo na fronteira! Faça aos Otomanos com maior ênfase!
Incrivelmente, Drácula não questiona, volta calmamente até seu cavalo e brada:
_ Senhores! Lord Corvinus é inocente. Vamos vingar meus irmãos a partir de hoje. Vamos punir os verdadeiros culpados. Os otomanos!
Fiéis a Drácula, os guerreiros rapidamente se levantam e partem para seu novo destino, sabendo que terão que passar pela território da Valáquia, para chegar as terras otomanas.