Após o acordo com o novo Voyvoda da Valáquia, Drácula avança com sua tropa de forma rápida para sua casa, na Transilvânia. Ao chegar, ele é recebido calorosamente por sua esposa, que indaga:
_ Algo ruim ocorreu? Esperava que demorasse mais! _ Desabafa ela, muito preocupada.
_ Meu pai recebeu um golpe, me falaram que ele foi enviado para você.
_ Sim, o comandante da guarda real o manteve no calabouço, não sabia o que fazer.
Drácula não perde tempo se dirige ao calabouço. Após ordenar que a porta da cela seja aberta, ele percebe que seu pai não a deixou e indaga:
_ A covardia é tanta que se nega a encarar seu único filho vivo?
Após o desafio de seu filho. Vlad, o Dragão se levanta e se dirige até seu filho. Após os dois se olharem, Drácula percebe uma lágrima nos olhos de seu pai, abre os braços sem dizer nada, os dois se abraçam.
_ Meu filho, me perdoe! _ Implora o Dragão.
Drácula sorri e diz:
_ Puts, o senhor está muito fedido! Terá que tomar um banho urgente, senão não será digno de se tornar o novo príncipe regente da Transilvânia!
Algumas horas depois:
Assentado a mesa ao lado de sua esposa, Elisabeth, de seus nobres e generais, Drácula sinaliza para que seu pai seja trazido diante dele. Quando o Grande Dragão, rei deposto da Valáquia, adentra a sala, todos se levantam, exceto Drácula e Elisabeth.
Vlad, o Dragão se curva diante de seu filho, que se levanta, e ordena:
_ Levante-se! O senhor já se curvou muito em sua vida, chegou a hora de voltar a ser imponente, como nunca deveria ter deixado de ser! _ Em seguida, um servo coloca uma cadeira a esquerda para que Vlad, o Dragão se assente e tocando a mão de sua esposa, Drácula, ainda em pé, prossegue: _ Quem estava comigo, sabe que eu jurei que não pretendia estar vivo, caso seus golpistas estivessem, porém quando cercamos seu antigo castelo, o voyvoda golpista pediu paz, se colocando a nossa disposição na guerra contra os Otomanos e eu me toquei que o senhor estava bem e poderia ser honrado como merecia, enquanto o nome de nossos irmão seriam vingados, por isso, desisti de meu proposito e aceitei a paz com os golpistas da Valáquia.
_ Eu mereci a deposição, meu filho, não tinha mais condições de governar e esperava que você tomasse o reino. _ Confessa Vlad, o Dragão.
_ A Valáquia é um assunto secundário, nossa prioridade tem que ser a guerra contra o Sultão, precisamos vingar a morte de meus irmãos. Fazer justiça! _ Dispara Drácula.
_ Com certeza, meu filho, eu serei seu servo e irei a guerra com você! _ Sugere o Dragão.
Mas sua afirmação é surpreendida pela resposta de Drácula:
_ Jamais! O senhor ficará aqui! Se tornará o príncipe regente do reino e cuidará de minha esposa enquanto eu estiver na batalha, pois os Otomanos são fortes e não se renderão rapidamente. Deveremos agredi-los por muito tempo ainda.
Vlad, o Dragão se emociona e se cala, enquanto Elisabeth pega um copo de vinho, levanta e diz:
_ Viva a piedade e justiça do voyvoda Drácula!
Todos a mesa gritam:
_ Viva!
Então ela beija seu voyvoda e diz:
_ Viva o meu amado!