Após nomear seu pai como o príncipe regente de toda Transilvânia, Drácula se despede de sua esposa, e retorna a guerra. Vladslav honra o acordo e com as fronteiras da Valáquia fortalecidas, Drácula avança contra os Otomanos. Seu exército triunfa a cada batalha, se fortalece, matando generais, capturando reféns para fazer de escravos e tornando-se imbatível a cada batalha.
Nove meses após o início das batalhas contra os Otomanos
O exército de Drácula empala guerreiros otomanos vencidos e os pendura ao sol, de maneira que segundo as tradições cristãs e islâmicas, seus corpos são profanados.
Enquanto seus súditos trabalham nisto após mais uma vitória, um mensageiro enviado da Transilvânia entrega a ele uma carta:
_ É de seu pai, o Príncipe Vlad, o Dragão! _ Diz o mensageiro.
Drácula abre a carta e nela lê as seguintes palavras escritas a próprio punho por seu pai:
“Meu filho, meu rei, meu libertador!
O mundo tem ouvido a respeito de seus feitos, de como tem vingado as mortes de seus irmãos, lutado por justiça e castigado os otomanos em suas próprias Terras.
Vossa majestade é meu orgulho, minha alegria, minha grata surpresa, meu rei.
Toda a Transilvânia se curva diante de ti com alegria e Valáquios os estimam como se fosse seu próprio rei, mesmo honrando o acordo com Vladslav, a quem tem se orgulhado de se declarar o voyvoda súdito de Vlad, o Drácula.
Porém, tenho uma mensagem a vossa majestade. Um pedido. Eu, seu pai, fui impedido de me regozijar de sua companhia e fui privado de tal alegria por causa de minha derrota diante de nossos inimigos, mas posso dizer que faria tudo e até mesmo renunciaria o trono, se houvesse alguma chance de poder ter estado contigo e seus irmãos durante vosso tempo de desenvolvimento.
Há sete meses, vossa majestade nos honra com vitórias e não perdeu nenhuma batalha diante de nossos inimigos, mas receito que se continuar a batalhar, poderá perder em algum momento.
Sabemos que a cada batalha seu exército diminui, porém que não seja esse o motivo de vossa retirada dos territórios Otomanos.
A Sra. Teppes, Elisabeth, está prestes a dar à luz e receio que seria importante vossa majestade estar presente nestes momentos únicos da história. Por isso, escrevo para que encerre vossas batalhas enquanto ainda está vencendo e declare seus irmão vingados. Pois já agrediu o Império Turco-Otomano por quase um ano.
Se eu achar graça diante de vossa majestade, retorne para ver o nascimento de seu primogênito e acompanhar vossa esposa neste grande e importante momento.
Atenciosamente, Vlad Teppes, o Dragão, vosso escravo.”
Drácula lê a carta, se emociona e em seguida reúne seus principais comandantes para dizer:
_ Até aqui, foram apenas vitórias! Durante sete meses, empalamos mais muçulmanos e destruímos mais cidades do que qualquer exército já o fez em qualquer cruzada. Nosso objetivo nunca foi dominar os otomanos e tomar o império para nós, antes, nos resumimos a buscar justiça pelo que eles fizeram a família real da Transilvânia e isso vocês fizeram. Desta forma, juntem vossos espórios e retornemos para casa. Vencemos a guerra e ela termina hoje.
Os líderes do exército de Drácula levantam suas espadas e vibram. Imediatmente, ele ordena que se escreva uma mensagem ao Sultão declarando o cessar fogo e afirmando que se o Sultão não mais agredir a Transilvânia e a Valáquia, eles também não os atacarão mais.
Após a mensagem ser escrita, ele escolhe um escravo capturado e o liberta, ordenando que ele leve tal mensagem ao Sultão.
No dia seguinte, após ouvir a mensagem, o Sultão Murad comemora a paz e diz para se anunciar em todo o Império Otomano, que os imundos idólatras transilvânios se retiraram após terem se tornados tão fracos que não podiam mais atormentar os fiéis muçulmanos do Império de Alá. Porém, o mesmo havia tido uma revelação dos céus, que o próprio Alá cuidaria dos idólatras e por tanto, eles não retalhariam seus inimigos por hora.
Enquanto isso, Drácula e seus guerreiros retornam a Transilvânia, sendo recebidos como heróis pelo povo. Cânticos e louvores são entoados aos libertadores da Transilvânia e da Valáquia.
Ao chegar à sua morada, Vlad, o Dragão corre diante de seu filho e se curva no chão, gritando com alegria:
_ Este é meu filho, meu rei, meu senhor, meu libertador, o vingador do sangue de seus irmãos. Lord Vlad III, o Drácula, maior do que eu, eu era um simples Dragão, hoje sou escravo do melhor dos reis. O ungido de Deus e libertador da Transilvânia e da Valáquia. Viva Lord Drácula!